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Especialista explica que, para as empresas, a IA Generativa não é só automação, mas atua como aliada para a criação estratégica em larga escala

A Inteligência Artificial Generativa, ou Gen AI é uma tecnologia capaz de criar conteúdos, soluções e respostas originais a partir de grandes volumes de dados e comandos humanos, transformando processos criativos e operacionais das empresas com mais velocidade, escala e personalização. Atualmente, mais do que uma ferramenta de automação, a IA Generativa está se tornando um copiloto estratégico para profissionais e lideranças que desejam elevar o nível de entrega e organizar equipes com foco em inovação, relacionamento e geração de valor real para o cliente.

De acordo com o relatório da McKinsey Global Institute, a IA Generativa tem o potencial de gerar valor equivalente a US$ 4,4 trilhões em lucros corporativos globais anualmente. A pesquisa aponta que a tecnologia aumentaria o valor de produtividade da inteligência artificial e da análise de dados nas empresas em 15% a 40%, em comparação com as gerações anteriores de tecnologias.

A especialista em omnichannel, fundadora da Orcas e professora convidada do MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Andrea Rios, explica a inteligência artificial já vem sendo usada há anos em marketing e vendas por meio de algoritmos de recomendação, análise preditiva, segmentação de público ou otimização de campanhas. Enquanto a IA tradicional realizava apenas aplicações a partir de análise de dados para prever, classificar ou automatizar decisões com base em padrões históricos, a Gen AI, por outro lado, trouxe um salto qualitativo diferente para o setor.

“Essa tecnologia não apenas analisa, mas cria. Gera conteúdos originais a partir de comandos simples, desde e-mails personalizados até textos de anúncios, propostas comerciais, imagens de produtos, scripts de vendas e até apresentações executivas. E tudo isso com um nível de contexto e personalização antes impensável em escala. Podemos dizer que enquanto a IA tradicional responde à pergunta ‘O que devo fazer com base no que já aconteceu?’, a IA Generativa permite perguntar ‘O que posso criar de novo, agora, com base em tudo o que sei?’”, exemplifica Andrea Rios.

Segundo a especialista, a IA Generativa vem revolucionando áreas como vendas e atendimento ao cliente por permitir automações muito mais inteligentes, personalizadas e produtivas. Por isso, ela lista os 5 principais benefícios do uso da tecnologia nas empresas e como essas organizações podem aproveitar a Gen AI para transformar a sua produtividade de forma efetiva:

• Atendimento mais ágil e humanizado: a IA Generativa permite que assistentes virtuais compreendam melhor as intenções do cliente e ofereçam respostas mais empáticas, resolutivas e naturais, melhorando significativamente a experiência do consumidor.
• Personalização em escala: vendas e comunicações podem ser customizadas de forma automática, com mensagens, ofertas e argumentos ajustados ao perfil de cada cliente, ações que antes só eram possíveis de forma manual e em uma escala muito menor.
• Aumento de produtividade nas equipes: ela reduz o tempo gasto com tarefas operacionais, como redigir e-mails, preparar propostas ou responder perguntas frequentes. Assim, as equipes comerciais e de atendimento podem focar nas interações de maior valor estratégico junto ao cliente.
• Conversão de vendas mais eficiente: com argumentos gerados com base no histórico do cliente, dados do CRM e contexto da jornada, a IA aumenta as chances de fechar vendas, seja em canais digitais ou como suporte ao time humano.
• Insights e melhorias contínuas: ao analisar milhares de interações, a IA identifica padrões de comportamento, gargalos no funil e oportunidades de melhoria, entregando inteligência que retroalimenta a estratégia comercial.

“Empresas que adotam a IA Generativa ganham velocidade, escala, personalização e inteligência em toda a jornada do cliente, do primeiro contato à fidelização. Isso não é mais exclusividade das grandes corporações, pelo contrário, a tecnologia pode ser uma grande aliada justamente das pequenas e médias empresas, que muitas vezes operam com equipes enxutas e precisam fazer mais com menos”, finaliza a CEO e fundadora da Orcas.

FONTE: Varejo S.A